quarta-feira, 25 de agosto de 2010


BENNY GREB

Agora, você pode acreditar que Benny sempre foi tão alto e tão barbudo e tão bonito e tão musicalmente talentoso quanto ele é atualmente! Mas não, ele começou a vida como um bebê como você e eu. Mr. & Mrs. Greb, Sra. Greb, em particular, deu à luz um Benny saltitante de volta em 1980 na cidade de Augsburg, na Alemanha e assim começou Benny?? S longa vida de estudo da arte da música e em especial tambores .

Dotado de seu primeiro conjunto de bateria, quando apenas seis anos de idade, Benny começou sua viagem através do ensino de percussão se até que ele tomou a sua primeira aula, quando apenas 12 anos e ele rapidamente evoluiu para tocar em bandas de punk antes de descobrir o rock eo jazz, envolvendo em diversas bandas que sua escola tinha para oferecer.

Em 1997, Benny foi bem em seu caminho para tornar-se o belo rapaz barbudo que vemos hoje em imagens e em DVD e seu estudo em tempo integral começou a sério quando ele freqüentou escolas de música em Dinkelsbuhl e, em seguida, em Hamburgo, onde reside atualmente.


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Baterna é um curso de bateria pela Internet. É gratuito, 100% prático e não requer a compra de nenhum material. O aluno usa o próprio corpo como instrumento.

Destinado a leigos, não é preciso ter alguma habilidade especial. O ritmo é instintivo, está dentro de cada um. Você se surpreenderá ao ver que é muito fácil tocar, leva apenas alguns minutos.

Você já está pronto, sentado na frente do computador. Comece agora mesmo!

O método é simples

Tocar bateria é coordenar os movimentos dos braços e pernas, só isso.

  • Não é preciso ler partituras
  • Não é preciso saber as notas musicais
  • Não é preciso ter o dom para a música

Aprender a tocar bateria está mais para o esporte do que para o estudo teórico. É como aprender a nadar: você tem que treinar seu corpo para movimentar os braços e pernas. Não adianta ler livros sobre o assunto, para aprender a nadar você tem que se molhar.

De maneira similar, é preciso praticar para aprender a tocar bateria, é preciso "adestrar" os membros. São apenas dois passos para aprender:

  1. Entender o movimento (mentalmente), assimilá-lo.
  2. Executar o movimento.

O curso Baterna lhe ensina como entender e executar vários ritmos: rock, reggae, country e valsa, entre outros. Sendo um curso 100% prático, cada aula possui instruções detalhadas e dois arquivos MP3 para você baixar e ouvir o ritmo enquanto o executa.

E o melhor é que não é preciso ter uma bateria. O processo consiste em "ler" o ritmo, ouvi-lo e movimentar-se para executá-lo. Tanto faz bater nas pernas, em uma mesa, no volante do carro ou em uma bateria de verdade; o movimento é o mesmo.

Para iniciar o curso, leia as intruções a seguir e já inicie a Aula 1. Baixe os MP3 e prepare-se para fazer um barulho. Em poucos minutos você vai estar tocando!

Instruções

A posição para tocar é exatamente a mesma que se usa para digitar no computador.

  • Sente em uma cadeira baixa. Os pés devem ficar inteiramente apoiados no chão.
  • Deixe os braços soltos ao lado do corpo, com as mãos abertas apoiadas em suas coxas, palma da mão para baixo.

O movimento é bem simples. Basta bater com a palma da mão na coxa e pisar no chão, imitando os movimentos feitos em uma bateria de verdade.

  • Bata com a mão direita na coxa direita, mão esquerda na coxa esquerda. Não precisa bater forte, o importante é executar o movimento.
  • A pisada é como no acelerador do carro, o calcanhar fica no chão e a ponta do pé se movimenta. Somente o pé direito é usado. Evite chão de carpê, pois ele não faz barulho na pisada. Também não é preciso pisar forte, mas eu sei que você vai fazer exatamente isso ;)

A bateria é um instrumento formado por várias "peças": caixa, chimbau, pratos, bumbo, surdo e ton-tons. Todos os ritmos deste curso usam apenas as três peças básicas.

Peça Nome Som Estudo
Chimbau tss Mão direita
Caixa Mão esquerda
Bumbo tum Pé direito
Atenção: Se você for canhoto(a), inverta as mãos nas instruções à seguir, batendo no chimbau com a esquerda e na caixa com a direita. A mão "boa" é sempre o chimbau, que marca o tempo. Mas a mão direita continua na perna direita, e a mão esquerda na perna esquerda, não cruze os braços. O bumbo também muda, pise com o pé esquerdo.

Aula 1 - Punk Rock


1 2 3 4
Chimbau (D)
tss

tss

tss

tss
Caixa (E)



Bumbo (Pé)


tum

Baixe os MP3: treino, ritmo normal.

O punk rock é o básico do básico. Ritmo simples usado nas músicas do Ramones e outras bandas de rock. O ritmo alterna batidas na caixa e no bumbo (tá tum tá tum tá tum...), com o chimbau marcando o andamento (tempo).

Vamos começar a tocar

Conte até quatro em voz alta (ou mentalmente) de maneira contínua e repetitiva: 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 ... Conte devagar tentando manter o ritmo, sem acelerar nem frear.

  • Para facilitar, você pode usar um relógio e contar a cada segundo.
  • Você também pode balançar a cabeça a cada contagem, como quando está ouvindo uma música boa. Isso ajudará a manter o ritmo.
  • Curiosidade: Essa contagem é o "tempo" da música, a "condução" do ritmo.

Agora olhe na tabela do ritmo. O chimbau ("tss") aparece em todos os números, então cada vez que falar um número, ao mesmo tempo bata na coxa com a mão direita. Siga contando e batendo: um dois três quatro um dois...

Olhe na segunda linha da tabela, a caixa ("") deve ser batida no número 1. Agora além de bater a mão direita em cada número, o que você já está fazendo, quando for o 1 você também vai bater ao mesmo tempo a mão esquerda.

Então no 1 bata as duas mãos ao mesmo tempo (lembre-se, uma em cada coxa) e no 2, 3 e 4 bata somente a direita. A batida na caixa é chamada a "batida forte" do ritmo, é ela que se destaca na música. Então na contagem, use uma entonação mais forte ao pronunciar o "um" para lembrar disso. Fica assim: UM dois três quatro UM dois três... Pratique essa batida durante um tempo.

Curiosidade: Como a batida forte (na caixa) acontece a cada quatro batidas na condução (chimbau), este ritmo é chamado ritmo de quatro tempos.

Usando o pé

Ainda falta usar o pé e agora vai complicar. A última linha da tabela é o bumbo ("tum") e ele só aparece no 3. Então você continua fazendo o ritmo usando as duas mãos e quando chegar no 3 você pisa no chão com o pé direito ao mesmo tempo da batida com a mão direita (chimbau).

Dica: Não se preocupe se travar tudo na hora de pisar com o pé, é normal :)

Em outras palavras, a mão esquerda e o pé direito (caixa e bumbo, "" e "tum") ficam se alternando no 1 e no 3, e a mão direita você liga o piloto automático e esquece dela, batendo sempre do 1 ao 4.

A velocidade não é importante, faça devagar. O que importa é você entender o ritmo, colocar ele na cabeça e coordenar os membros para bater e pisar na hora certa. No início vão ter algumas "engasgadas", travadas e batidas na hora errada, mas o progresso é rápido e em pouco tempo você vai estar fazendo corretamente.

Toque acompanhando o MP3

Agora que você já praticou sozinho e mentalizou a ordem das batidas, tente acompanhar o MP3 de treino para fixar o ritmo. Ele é bem lento, para que dê tempo de você pensar qual a próxima batida. É importante tocar de maneira consciente, saber o que está fazendo.

Com a prática vá acelerando gradualmente e você perceberá que quanto mais toca, mais natural o ritmo sairá. Cada vez menos você precisará pensar para bater. Igual trocar a marcha do carro, você faz sem pensar.

Quando você conseguir tocar junto com o MP3 "ritmo normal" sem errar e sem engasgar, já pode dizer para os amigos que sabe tocar rock na bateria!

Toque acompanhando músicas de verdade

Acompanhe um baterista real, tocando junto com ele uma música de verdade. Estas são algumas das que usam este ritmo que você acabou de aprender. Procure-as na sua coleção de CDs/MP3 e saia tocando!

Lentas:

  • Hoobastank - The Reason (devagar quase parando)
  • Eminem - Without Me (fácil de ouvir a bateria e acompanhar)
  • Survivor - Eye Of The Tiger (Música do Rocky! \o/)

Velocidade normal:

Rápidas:

  • Spy Vs Spy - Clarity Of Mind
  • Billy Idol - Rebel Yell
  • Billy Idol - Dancing With Myself (fácil de ouvir)
  • Fire Inc. - Nowhere Fast (Vamo lá! Todo mundo!)
  • The Cure - Boys Don't Cry
  • Ramones - Blitzkrieg Bop (Hey! Ho! Let's go!)

Aula 2 - Reggae / Ska


1 2 3 4
Chimbau (D)

tss


tss
Caixa (E)



Bumbo (Pé)


tum

Baixe os MP3: Reggae, Ska.

E aí, tocou bastante rock na aula anterior? Agora vamos descansar um pouco, desacelerando e curtindo algumas "positive vibrations" vindas diretamente da Jamaica.

O reggae dispensa apresentações, é aquele ritmo leeeeeeento, gostoso de ouvir para relaxar e curtir a praia. Já o ska é um reggae acelerado, um Bob Marley com pressa - e muito animado!

Da parte que nos interessa, a batida básica de ambos é a mesma, sendo a única diferença a velocidade. Reggae é lento, ska é rápido. Então aprendendo essa batida você já adiciona mais dois ritmos ao seu repertório.

Entendendo o ritmo

O reggae é um ritmo quebrado, onde faltam batidas na condução (chimbau, "tss"). Compare a tabela do ritmo com o rock da primeira aula. São quase iguais, com a diferença de que no reggae não se bate o chimbau no 1 e no 3.

Ter batidas a menos pode parecer um facilitador em um primeiro momento, mas depende. Algumas pessoas acham essa batida fácil e outras têm dificuldade de executá-la.

Entender o ritmo é tranqüilo, é o tá-tum-tá-tum alternado da caixa e bumbo com batidas no chimbau nos intervalos. Note que não há batidas simultâneas.

Vendo de uma outra maneira, é o rock que você já sabe, bastando segurar a mão direita no 1 e no 3, não batendo.

Há duas maneiras de aprender a tocar este ritmo, veja qual você se adapta melhor.

Técnica 1: Tocando com a condução

Esta técnica você já conhece, é a mesma da primeira aula. Faça a contagem verbal e lenta: um dois três quatro um dois três... Quando for o 2 e o 4, você bate a mão direita (chimbau). Veja a tabela do ritmo em caso de dúvida.

Depois de um tempo praticando, acrescente a batida com a mão esquerda (caixa) no número 1. Lembre-se que agora é somente a esquerda, não é para bater junto com a direita, como no rock.

Sinta a batida, sinta a ginga do ritmo quebrado. Balance o corpo enquanto toca, isso facilita o aprendizado e te ajuda a manter-se no ritmo.

Quando estiver tocando bem, adicione o pé, pisando no número 3. Se você realmente "mergulhou" no ritmo, o pé vai entrar no tempo certo sem falhas, preenchendo a lacuna que faltava.

Tente, pratique, repita. Se embolou tudo, volte ao começo: mão direita, depois adicione a esquerda e por fim o pé. Chimbau, caixa e bumbo, nesta ordem.

Se você tentou bastante e não teve jeito, experimente a técnica seguinte.

Técnica 2: Deixando a condução por último

Esta técnica alternativa simplifica o processo de execução deixando a condução (chimbau) de lado no início. Ela pode ser usada em todos os ritmos do curso, se você achá-la mais fácil que a tradicional, use-a sempre.

Inicie com a contagem verbal. Veja a tabela do ritmo e esqueça a primeira linha (chimbau). Concentre-se apenas na caixa e bumbo e note que eles se alternam no 1 e no 3. Deixe a mão direita sossegada repousando na coxa. No 1 você vai bater a mão esquerda e no 3 vai pisar no chão.

Sem o chimbau, reggae e rock são idênticos. É o tá-tum-tá-tum básico. Toque por um tempo e vá se preparando para no 2 bater com a mão direita. Quando sentir-se seguro, bata. Fácil né?

Agora só falta bater a direita no 4 também. Aqui vai dar uma engasgada, é normal. Force, pratique, vá melhorando até o ritmo sair inteiro sem falhas.

Liberte-se dos números, fale o ritmo

Nesse ponto você já escolheu uma das duas técnicas e está tocando o ritmo sem problemas. Se ainda não, volte ao início :)

Agora é hora de parar de contar. Os números são imprescindíveis para o aprendizado, mas depois que você entendeu e praticou o ritmo, eles são desnecessários.

Percebeu como várias vezes as batidas foram referenciadas como "tá", "tum" e "tss"? É o som que cada uma delas faz em uma bateria real. O reggae pode ser descrito como tá-tss-tum-tss.

Pare o MP3 e fique em silêncio. Agora ao invés de contar até quatro, você vai falar o ritmo: tá tss tum tss tá tss tum tss... Não bata ainda. Preocupe-se em falar o ritmo sem falhas, de maneira contínua e sem acelerar nem frear.

  • Fale mesmo, em bom volume e com empolgação.
  • Faça cada som sair como se fosse uma batida virtual.
    • Faça um "tss" arrastado, já que o reggae é lento: tssssssssss.
    • Faça um "tá" seco.
    • Faça um "tum" grave e arrastado (tummmmm), que vibre sua boca.
  • Nota: Se você ficar bom nisso, pode ir no show de calouros da tevê ;)

Essa é a melhor maneira de memorizar um ritmo. Você poderá tocá-lo sem precisar olhar a tabela. Basta falá-lo e acompanhar com as batidas. São duas etapas: para aprender o ritmo você usa os números e para memorizá-lo você fala.

Tente tocar o ritmo acompanhando sua fala. Com o tempo você vai condicionar seu cérebro que a batida da mão direita tem o som de "tss" e a da esquerda é "tá". Isso vai facilitar muito seu aprendizado.

Adicione um brilho à sua música

Este passo é opcional, mas se puder, faça-o que vale a pena.

Pegue um copo qualquer e uma caneta. Bata (de leve) com a caneta na lateral do copo e ouça. Som gostoso né? Ele bem que poderia ser o teu "tss"... E por que não?

Toque o reggae usando o copo para fazer o "tss" e perceba como seu ritmo fica muito mais agradável.

Mas o copo só fica legal em ritmos lentos. Para o rock pegue uma sacola plástica de mercado e coloque-a sobre sua coxa direita. Bata normalmente e perceba que o som será um "tss" mais parecido com o chimbau de verdade.

Já que estamos improvisando, vamos melhorar a batida da caixa, para que fique mais seca e aguda. Coloque uma revista sobre a coxa esquerda. Uma revista velha, pois você vai bater nela :)

Para melhorar o "tum" do bumbo, experimente combinações de calçados (sola de borracha, de madeira, chinelo, descalço) e pisos (lajota, madeira, cimento).

É uma cena bizarra você com uma sacola e uma revista sobre as coxas, tocando uma bateria imaginária? Claro que é! Mas experimente e sinta o prazer de tocar.

Músicas para acompanhar

Vou ficar devendo uma lista recheada de músicas porque eu não gosto de reggae. Ska eu curto muito, mas só tenho músicas de skapunk em minha coleção, que é mais rápido e sujo.

E aí, qual das duas técnicas você achou mais fácil? Experimentou tocar com o copo e a sacola? Qual sua combinação preferida de sapato e piso? Conte sua experiência!

Aula 3 - Country / Hardcore


1 2
Chimbau (D)
tss

tss
Caixa (E)

Bumbo (Pé)

tum
Baixe os MP3: treino, ritmo normal.

Este é o ritmo mais simples do curso. Não é necessariamente o mais fácil, pois isso varia de pessoa para pessoa. Mas por ter quatro batidas em apenas dois tempos (conta só até 2), é o mais simples.

Mas não subestime a simplicidade da batida, pois ela é usada em vários ritmos diferentes.

O country e o hardcore são dois ritmos que usam e abusam dessa batida, inclusive executando-a na mesma velocidade. Então qual a diferença entre eles? Os outros instrumentos e as letras :)

Outros exemplos de uso desse ritmo são aquelas músicas de circo, bem animadas e aceleradas. E polka! Hey!

Falando em acelerar, se levado ao extremo da velocidade esse ritmo pode ser usado em músicas de metal (e suas várias subcategorias).

Da tranqüilidade do reggae para o agito do hardcore, aqui vamos nós!

Conto só até dois?

Pois é, este é um ritmo de dois tempos. Ao invés de contar até quatro como fizemos nas aulas anteriores, agora basta contar até dois. Pode começar agora: 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2...

Relembrando: A contagem deve ser lenta, contínua e repetitiva, sem acelerar nem frear.

Agora basta seguir a tabela com o ritmo:

  • Primeiro bata no chimbau (mão direita) tanto no 1 quanto no 2.
  • Depois bata junto a caixa (mão esquerda) no 1.
  • Quando estiver confiante pise no bumbo (pé direito) no 2.

É como se fosse uma versão reduzida do rock da primeira aula. É o tá-tum com o chimbau acompanhando sempre, a cada batida. Por falar nisso, assim que estiver executando o ritmo corretamente, ao invés de contar, fale o ritmo: tá tum tá tum tá tum tá...

Relembrando: A sacola de mercado e a revista velha continuam valendo para melhorar o som das batidas!

Técnica nova: Tocando pelo balanço

E agora uma técnica alternativa de contagem do tempo, que pode ser usada neste e em outros ritmos, quando tocados em velocidade lenta. Experimente e veja se ajuda. Cada pessoa se adapta melhor com uma técnica diferente. Já contamos, depois falamos, agora balançaremos :)

Comece contado devagar, como anteriormente: 1 2 1 2 1 2... Agora você vai balançar o corpo para os lados, de maneira leve e descontraída. No "um" balança para a esquerda e no "dois" para a direita. Siga contando e balançando até esse movimento ficar natural.

Acostumou? Então agora pode parar de contar, mas continue o balanço, sem mudar a velocidade.

  • Ao balançar para a esquerda, você vai bater a mão esquerda (caixa).
  • Ao balançar para a direita, você vai pisar com o pé direito (bumbo).

Esquerda esquerda, direita direita. Fácil, não? Aproveite o próprio balanço do corpo para fazer um movimento harmônico, onde a batida/pisada é apenas uma extensão do balanço do tronco.

Sinta o ritmo, não tenha pressa, aproveite a ginga.

Se você realmente mergulhou no movimento, colocar o chimbau no ritmo vai ser fácil. Bata a mão direita junto, quando você balançar para a esquerda e para a direita.

E aí, conseguiu? Achou mais fácil assim? Conte como foi!

Músicas para acompanhar

Se você tiver os primeiros álbums do Raimundos, aproveite que várias músicas usam o ritmo dessa aula, em velocidades variadas.

Outra banda nacional que você pode tocar junto é o Matanza, que segue o estilo "countrycore", uma mistura de country com hardcore. Aliás, se você ainda não conhece o som deles, será uma boa surpresa.

Segue uma lista de músicas que também usam essa batida. Mas prepare-se pois este é um ritmo para ser tocado em velocidade rápida :)

Aula 4 - Valsa

Em breve.

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Contato

Gostou do curso? Conseguiu tocar? Tem alguma sugestão? Deixe sua opinião.

Dicas dos alunos

Enviada por Lu Akemi
Minha pantufa tem na parte de trás uma borracha dura, saca? Perfeita pra fazer o tá e o tu.
Enviada por Renan
Para fazer o "TA" da caixa é bom colocar uma capinha vazia de CD!
Enviada por Denise
Quando eu estava tocando sem improviso tava um pouco mais complicado, mas depois que comecei a usar a sacola, a revista e o sapato especial peguei bem rápido... Quando era pra usar os números no lugar dos sons eu não sabia, por isso usei os sons o tempo todo. Achei mais fácil ficar falando "tss", "tá" do que 1 ou 2.
Enviada por DW
Para mim, batucar na coxa embaralha muito quando bato o pé. Empurrei o teclado do micro para o lado e estou batucando na mesa. Ficou mais fácil desligar o pé da mão - e vice versa :-)

Extra

Que tal tocar uma bateria virtual, usando o teclado do computador? Não precisa instalar nenhum programa, é só acessar o site seguinte e tocar:

http://www.kenbrashear.com

Clique no botão "Show Key Hints" no canto inferior direito para aparecerem as teclas na tela. As que usamos no Baterna são: S, N e espaço (chimbau, caixa e bumbo).

Dica do leitor André Pinto: Descobri sem querer, show key hints não mostra, que a tecla D faz o som do chimbau fechado, mais apropriado para tocar os ritmos do Baterna.

Divirta-se!

Extra 2

O leitor Rafinha achou outra bateria virtual, que usa apenas as teclas numéricas, ficando mais fácil de utilizar as duas mãos no teclado.

http://www.buckle.com/static/bscene/games/drums/drums.html

Eu aconselho a mão direita lá no canto direito do teclado (o teclado numérico) para fazer o chimbau e o prato (1, 7 e 9). Ah, não esqueça de fechar o chimbau com o zero! A mão esquerda faz a caixa e o bumbo nos números 2 e 3 do canto esquerdo superior, acima das letras Q W E.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Dennis Chambers - In The Pocket

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Um dos mais respeitados bateras agora com seu metodo para batera, recomendado por vários bateras...

G.L. Stone - Stick Control For The Snare Drummer

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Um dos melhores métodos para quem quer
ser um az das baquetas, exercicios, dicas e muito mais...

Kit de primeiros socorros - Bill Meligari

Bateria Sem Bumbo

Uma vez, eu estava tocando a última música do “set” quando o pirulito do bumbo afundou na pele. Preciso falar sobre como ficou boa a música? Felizmente o clube era perto da minha casa e eu pude buscar uma pele reserva. Felizmente também, eu tinha uma pele reserva. Porque eu não a levei comigo? Eu não queria carregá-la por aí. E lamentei por isso? Pode apostar.

Desde aquele dia, eu nunca fui a uma gig sem uma pele reserva de bumbo ou de caixa. Você pode “sobreviver” sem um tom, mas um bumbo e uma caixa são essenciais para qualquer música.

Peles de Reserva Não São o Bastante

Pedal de bumbo é uma outra fonte de problemas. Eu sempre levo um pedal de reserva, em caso de romper a corrente ou fita que o movimenta. Mesmo que o pedal seja de corrente, não duvide que ela possa se romper. Isso nunca aconteceu comigo, mas aconteceu com uma dúzia de bateristas que eu conheço.

Alguns preferem levar partes do pedal ao invés de substituí-lo por inteiro. Mas acredite em mim, é preferível você substituir seu pedal quebrado por um outro, mesmo que seja mais simples, do que tentar consertá-lo no meio da gig.

Você Nunca Tem Baquetas o Suficiente

Quantos pares de baquetas você leva pra a gig? Eu sugiro pelo menos quatro pares de baquetas e dois pares de vassourinhas (se você usa vassourinhas). Eu também uso baquetas com pontas de feltro para fazer efeitos, mas estas são bem caras. Eu usaria reservas destas, somente se tocasse tímpanos.


Não Perca Seu Chimbal

O próximo da sua lista deve ser uma presilha de chimbal (aquela peça que prende o prato superior do chimbal na haste da máquina de chimbal). Sugiro que você sempre tenha uma presilha reserva. Uma vez que você não tenha esta peça, seu chimbal estará praticamente inútil. Não que você não possa sobreviver a uma gig sem o chimbal, mas com certeza não gostaria de ficar sem ele.

Eletrônicos

Se você é um baterista que canta ou usa bateria eletrônica, precisa carregar cabos de reserva. Cabos de microfone são ótimos para falharem nos piores momentos, e se você depende somente de uma bateria eletrônica, sua gig está terminada se seu cabo falhar.

Se você usa amplificadores, mixers, ou outro equipamento que contém fusível, tenha pelo menos dois de reserva. Isso é uma segurança para não termos que improvisar um fusível com um pedaço de metal para poder prosseguir com a gig (como já tive que fazer), e possivelmente causar danos aos equipamentos.

Esteja Preparado

Estes são os principais itens que você deve manter no seu kit de primeiros socorros. Com eles, você estará habilitado para sobreviver a qualquer gig. Sem eles, você realmente vai precisar de várias cartelas de aspirina.

Não deixe uma banda ruim te segurar - Jake Sibley

Acredite ou não, este texto é sobre música.

Comida Tailandesa

Há muitos restaurantes na minha rua. Muitos deles são bons, mas há um em especial, com uma ótima comida Tailandesa. Perto dele, há um outro restaurante, o Deli's – mas não parece tão bom. Está sob nova direção, pois seu primeiro dono faliu.

Outro dia eu estava na fila do restaurante Tailandês (Thai) e notei que o dono do outro restaurante estava do lado de fora de seu estabelecimento vazio, esperando clientes. Fiquei triste em vir isso, mas deu para perceber que o novo dono não fez nada para mudar a situação. Não é que os consumidores não existem. Pelo contrário, há muitos deles. Podemos ver os restaurantes lotados por aí. Em muitos temos que fazer até reservas.

Talvez seja o preço do Deli's, talvez seja sua comida. Por uma razão ou outra os consumidores estão o evitando. É claro que eu experimentei a comida do dele uma vez, mas não foi uma boa experiência. E aqui estou novamente na fila do Thai. Imagino que os outros consumidores fizeram o mesmo. A verdade é que odiamos esperar numa fila, mas se gostamos de algo, fazemos um esforço para conseguí-lo.

Tudo isso me faz pensar: o proprietário do Deli's não consegue ver o que é óbvio para todos, ou ele está esperando que um dia, repentinamente, todo mundo descubra que seu restaurante existe?

Agora vamos falar sobre música.

Bandas São Como restaurantes

Tenho visto um monte de bandas da região. Todas elas pensam que são ótimas . A maioria delas está certa de que, se pelo menos fossem ouvidas pelas pessoas certas , elas ‘estourariam'. É interessante que, quando elas são ouvidas por ‘pessoas comuns' (nos clubes e bares locais), não são apreciadas. Quando isso acontece, os caras dizem que o equipamento de som estava uma droga ou que não estavam bem naquela noite

É isso aí pessoal. Bandas são como restaurantes. Ou você tem uma boa comida e um bom serviço ou você não tem. Se você tem, as pessoas fazem filas para chegar até você. Se não tem, elas simplesmente não vão mostrar interesse.

Essa coisa de ser ouvido pelas pessoas certas é uma droga. Pessoas são pessoas, e elas respondem à boa música, como à boa comida também, independente de quem elas sejam ou o que fazem. Se uma banda pode sacudir o público local numa quarta feira, porque não conseguiria impressionar uma Sony ou Universal Records?

Todos nós já tocamos em bandas que, por uma razão ou outra, não chamaram a atenção de ninguém. É frustrante colocarmos o coração em algum trabalho e ver a platéia agindo como se não estivesse ninguém no palco. Mas há algo que eu quero que você entenda: há muitos, muitos fatores que ‘andam juntos' com a música que uma banda produz. Você tem controle apenas sobre aqueles fatores que têm a ver com você – suas habilidades, suas atitudes, sua arte. Além disso, não há nada que você possa fazer para conquistar fãns.

Muitos músicos comentem o erro de gastar meses, até mesmo anos, em projetos que não vão dar retorno. Eles ficam parados lá, como o cara do Deli's, gastando uma grande quantia de tempo e dinheiro, esperando pelo povo que nunca virá. Não precisa ser desta maneira.

Deixe me esclarecer algo antes de seguir em frente. Música é uma arte, e arte é uma coisa sagrada e pessoal. Meus comentários aqui são especialmente para aqueles músicos que possuem um desejo específico de tocar para multidões, ganhar dinheiro, ou ambos. Se alguma das coisas que eu sugerir aqui ir contrário aos propósitos da sua arte, por favor, me ignorem completamente.

Como foi colocado numa entrevista pelo baterista Professional Russ Miller, há basicamente duas maneiras de obter sucesso como músico. Você pode fazê-lo com uma banda de sucesso, ou por você mesmo como sideman (músico solo). Muitos músicos, especialmente os jovens, acham que o caminho formal é o melhor caminho a seguir: Tocar numa banda, se tornar popular, assinar um contrato com um selo importante, se tornar altamente popular e se dar bem.

O risco de ser um rock star

Isso soa engraçado, mas a verdade é que contar com este tipo de sucesso é o que chamamos de “tiro no escuro”. Simplesmente assinar um contrato não garante uma carreira de sucesso. Ao contrário, menos de 15% das bandas que possuem contrato assinado recebem algum suporte significativo por parte dos selos. A grande maioria é posta de lado sem dinheiro e sem fãns – pior ainda – com pouco ou nenhum direito sobre suas próprias músicas.

Alcançar o sucesso na música requer um investimento significativo. Um investimento financeiro é necessário, é claro, mas o investimento real é no tempo. Prática, ensaios, deslocar-se até os ensaios, deslocar-se até as apresentações, promoções, tudo isso requer tempo, e tempo é uma fonte muito limitada. Você só pode usá-la uma vez, o tempo que se foi nunca mais se recupera.

O seu valor

A maneira como você resolve “gastar” suas horas, dias, e anos na busca de sucesso musical são muito importantes. Se você resolve investir todo este tempo em uma só banda com a finalidade de gravar um álbum, você deve compreender que está fazendo um jogo bem arriscado. Se , por outro lado, você investir este tempo em sua própria carreira (num aperfeiçoamento pessoal), estará investindo em algo que trará um lucro mais garantido.

Estou falando sobre uma mudança de percepção para a maneira como os músicos pensam . Ao invés de: “Eu vou me juntar a uma banda que vai estourar e vai me dar fama,” é melhor: "Eu vou me aprimorar e me tornar um grande músico, daí vou procurar uma banda famosa para me juntar”. Compare os dois. Ambos requerem um bom investimento de tempo, alguns anos pelo menos. Qual a diferença? A primeira é extremamente arriscada, enquanto que a segunda é mais garantida.

Vou sintetizar as idéias que tenho falado até agora numa única frase:

Se quiser obter sucesso na música, você deve pensar em você mesmo em primeiro lugar e na sua banda(s) em segundo lugar.

Você deve estar pensando que tenho um coração de pedra, sou egoísta, ou coisa pior. Mas na verdade não é egoísmo, é realidade. Se você quer ter sucesso financeiro na música, deve considerar a música como um negócio, e num negócio, você deve procurar pelos seus próprios interesses.

Considere as palavras de Zoro, um dos bateristas mais requisitados da atualidade, o preferido de superstars como Bobby Brown e Lenny Kravitz:

"Eu estava em várias bandas, e acho que quanto mais tempo eu gastava no tipo de banda que sempre fala - vamos fazer isso, vamos fazer aquilo mas nunca rende nada – mais eu percebia que o único controle que tinha era sobre mim mesmo ... percebi que o único em que podia confiar era em mim mesmo".

Eu não poderia ter dito melhor. Então, com isto em mente, aqui vão alguns passos para você se tornar o melhor artista que puder – e criar seu próprio sucesso:

A prática é um investimento em você mesmo

A Prática é o mais eficiente uso do tempo para aprimorar sua carreira como músico. Claro, ligar nos clubes para conseguir umas apresentações é importante, e colar cartazes de sua banda por aí não vai machucar ninguém, mas cada hora que você gasta com estas coisas, é uma hora que você não está praticando. Bandas vêm e vão, mas habilidades ficam para a vida toda. É claro, a prática por ela mesma não vai te levar onde quer chegar, mas é a maneira mais eficiente de você usar seu tempo. Lembre-se sempre disso.

Planos e objetivos

Independente do ponto em que você esteja na sua carreira musical, este tópico será importante . Antes de tudo, você deve imaginar onde quer chegar.

Então pegue seu “destino final” e marque os caminhos para chegar lá. Se você é somente um iniciante, decida tomar algumas aulas. Se você está tendo aulas, decida arranjar uma banda pra tocar. Se você já está tocando, decida entrar num projeto remunerado. E assim por diante. Não há razão, nem idade, que possa distanciar você dos seus sonhos. Você só precisa planejar e por em prática.

Networking é essencial

Eu recebo e-mails o tempo todo de pessoas que querem saber como eles podem se juntar a uma banda famosa. Porque as bandas famosas não colocam anúncios de empregos? Porque elas seriam bombardeadas com propostas de qualquer um que sabe fazer 3 acordes. Aqui vai um segredo pra vocês: O business na música é totalmente baseado no ‘boca-a-boca', desde os clubes locais até os super eventos.

Se alguém precisa de um baixista, a qualquer altura do campeonato, a primeira coisa a fazer é perguntar para todo músico que você conhece. Tenha como costume encontrar e cumprimentar (estar em contato) com todo músico que você é apresentado, especialmente aqueles que são melhores que você. Tenha uma agenda permanente de contatos deles (e-mail, telefone, endereço, etc.). Talvez eles tenham uma oportunidade para você um dia, ou você para eles. Mantenha contato com o maior número de músicos que você puder, o mais freqüentemente que você puder. As pessoas são sua maior fonte
.

Paciência

Quando eu estava estudando bateria em Nova York, tive o prazer de conhecer Duduka Da Fonseca, um grande baterista Brasileiro. Este cara tem pelo menos 5 ou 6 braços. Depois de sua apresentação, eu me aproximei e perguntei, “Se você pudesse me dar um conselho para eu conquistar o sucesso na música, qual seria?"

Seus olhos se focaram profundamente em mim e disse: "Seja paciente. Todo o esforço que você está fazendo agora para aprender, eu já passei também. Você não pode fazer tudo de uma só vez. Escolha algo bem pequeno pra fazer esta semana, e o aprenda. Seja paciente e você será grande"

Diversidade

Exponha-se à maior diversidade de estilos musicais que você puder, não apenas ouvindo, mas tocando. Aceite projetos que estão for a da sua área. Adquira experiência em vários gêneros. O músico versátil é o mais bem pago. Você perceberá que desenvolvendo habilidades em vários estilos, você se tornará mais confiante e mais confortável.

Não se venda por pouco

Se você leva a música a sério, não perca tempo com pessoas (músicos) que não o fazem. Muitos dos músicos neste mundo são os "músicos de final de semana." Eles gostam de música, gostam de praticar e tocar, mas a música não é prioridade em suas vidas.

Não há nada de errado com isso, mas se você tem a música como sua profissão, sua vida, estas pessoas podem ser uma perda de tempo perigosa. Músicos de final de semana não ligam para a carreira (talvez eles já tenham carreira vem outras áreas). Se você está num projeto que te puxa para baixo, um projeto que tem muito papo e pouca ação, caia fora. Encontre outro, ou use o tempo para aprimorar a você mesmo. Não deixe ninguém te afastar do que você sabe que pode conseguir.

Pearl Vision VX, VSX e VBX

Pearl Vision VX IvoryDepois de sobreviver bravamente por mais de 25 anos, sendo a bateria mais vendida do mundo em todos os tempos, a Pearl Export “sai de férias” e coloca em seu lugar uma bela, respeitável e surpreendente novidade, a Pearl Vision Series. A seguir iremos conferir um pouco mais sobre os três modelos que acabaram de aportar no Brasil.

Um pouco sobre a história da Pearl
É bom iniciar tudo ilustrando um pouco sobre a marca. A Pearl é uma empresa japonesa, fundada em Tokio por Katsumi Yanagisawa no dia 2 de Abril de 1946. Em 1973, a Pearl resolveu criar uma fábrica irmã radicada em Taiwan, essa fábrica foi a mola propulsora da Pearl, para se tornar o que é hoje. Nessa época eles levaram para lá toda a sua pesquisa, não apenas a tecnologia física com os seus maquinários, mas principalmente levando a maioria dos seus mais importantes funcionários japoneses, para implantar novos projetos até então planejados por mais de 30 anos no Japão. Essa “radicalização” em Taiwan, não veio apenas para reduzir o custo de fabricação dos produtos, mas sim facilitar a logística, pode-se destacar que também na época, Taiwan foi o local mais fácil para a implantação e crescimento acelerado de todo planejamento e criação Made in Japan. O resultado disso tudo, estamos acompanhando há muitos anos. A Pearl tornou-se altamente competitiva no mundo todo, sendo há muitos anos a maior fábrica de baterias do mundo (inclusive no volume de vendas), como atualmente ainda é, não mais com tanta folga como anos atrás, porém ainda mantendo esse status louvável e merecido. Independente de local físico onde os seus instrumentos são produzidos, tudo o que eles fazem é acompanhado do respeitado e aclamado conceito japonês de fabricação, conceito este criado em cima da fusão e equilíbrio de coisas concretas como, durabilidade, praticidade, simplicidade e funcionalidade, algo que podemos não apenas ver na Pearl, mas que é confirmado por outras marcas japonesas como a Tama e Yamaha, assim como quase tudo o que vem de lá em qualquer segmento industrial. Tudo o que vem destas marcas, têm um forte conceito concreto e prático, não sobrando muito tempo para “encheção de lingüiça”, não é comum os produtos japoneses como um todo, oferecem “bobagens” para se criarem meros e infundados argumentos de venda.

Após mais de 30 anos de sucesso com a fábrica em Taiwan e 60 anos de vida, a Pearl inaugurou recentemente uma nova fábrica irmã das outras duas, agora ali perto, na China. Assim como a implantação em Taiwan, a nova fábrica contou com toda a mão de obra e qualificação dos cardeais japoneses, para desenvolver uma nova indústria, capaz de produzir produtos focados em um custo mais competitivo, porém jamais abrindo mão do seu conceito e respeito, aplicando ali também na China, técnicas desenvolvidas no Japão e Taiwan, oferecendo para nós um produto competitivo, e com detalhes importantes, particulares e peculiares em sua fabricação. Será que deu resultado?! É o que vamos ver a seguir, ao analisar esta primeira leva de baterias Pearl made in China. O modelo Vision foi a vedete que a Pearl colocou no mercado para cumprir duas grandes e perigosas responsabilidades: 1) Colocar à prova o que esta fábrica poderá nos oferecer; 2) Substituir a Export, que por mais de 25 anos foi a batera mais comentada, vendida e comercialmente bem sucedida da história.

Enfim o teste

Pearl Vision VX IvoryA Série Vision, é dividida em três sub-modelos oriundos da China, VX, VSX e VBX. O quarto modelo é a VMX, porém esta é produzida em Taiwan, sendo a VMX hoje, o modelo “semitop” da marca, uma categoria acima dos três modelos do nosso teste, ainda fora de disponibilidade no Brasil. Recebi da importadora Pearl do Brasil (Pride Music), um kit de cada modelo, das três que podemos achar no Brasil atualmente.

Detalhes e Diferenças

Vamos iniciar, focando o teste em cima do que temos hoje no Brasil, e não na opção mundial que é um pouco mais extensa e/ou diferenciada.
Todos os três modelos estão acompanhados do Novo Kit de ferragens 900 Series, contendo: 1 estante de prato reta (C900), 1 girafa (BC900), 1 pedal single (P900), 1 máquina de hihat (H900), 1 estante de caixa (S900). Vale citar também a nova versão da Caixa Sensitone na medida 14x5,5, novos e remodelados sistemas de tons flutuantes ISS, novas canoas, suporte de tons e canecas de surdo, entre outros detalhes que veremos a seguir.

Somando os três modelos que vieram ao Brasil, teremos atualmente 78 opções de escolha, distribuídos em 6 configurações de medidas e 13 acabamentos. As medidas dos tambores para os três modelos variam entre: Tons 8x7, 10x8 e 12x9; Surdos 14x14 e 16x16 ambos de chão; Bumbos 20x18 e 22x18; Caixa Sensitone 14x5,5. Outros tambores avulsos, com medidas variadas (dentro da limitação do modelo) podem ser encomendas junto ao importador oficial, com prazo médio de entrega variando entre 3 a 9 meses, consulte o revendedor autorizado da sua região ou na internet.

As peles para todos os modelos são as ProTone, fabricadas pela própria Pearl. Para os tons da VSX e VBX, as peles são de filme duplo no padrão Remo Pinstripe, para a VX as peles são de filme único no padrão Remo Ambasador Clear. O bumbo é equipado com a Perimeter EQ (ambas com anel abafador interno) de filme único no padrão Remo Powerstroke 3, sendo a batedeira transparente e resposta preta, ambas de filme simples. Na caixa a pele é porosa de filme único, padrão Remo Ambasador Coated. Na resposta de todos os tons as peles são de filme único de menor espessura, no padrão Remo Diplomat. Comparamos aqui as peles com a Remo Weatherking USA, meramente no sentido de característica, não cabendo a discussão sobre a mesma durabilidade ou qualidade geral.

Pearl Vision VX IvoryOs cascos da Pearl Vision, utilizam o mesmo processo de fabricação e tecnologia dos modelos top de linha, chamado SST (Superior Shell Technology), unindo ainda o conceito de cascos da Pearl Reference, que oferece espessura distinta para tons, surdo e bumbo. Os Kits VX e VSX, possuem cascos em Birch & Basswood, com proporção de 50% para cada madeira. Os tons 8”, 10”, 12” e surdo 14” possuem cascos com 6 folhas, perfazendo uma parede de 7,5mm de espessura, nos bumbos e surdos de 16”, os cascos são construídos com 8 folhas, perfazendo 10mm de espessura. Segundo o fabricante, todos os surdos de chão possuem 6 folhas, mas nos kits que recebemos, nota-se visivelmente que o surdo de 14” possui a mesma espessura dos tons, já o surdo de 16 e bumbo sim, notei e medi 10mm. O kit VBX possui cascos 100% Birch, tendo a sua forma, quantidades e folhas e espessuras iguais aos modelos VX e VSX.

Todos os tambores nos três modelos, estão equipados com aros triple flange de 1.6mm, algo que até soa negativo como um argumento de venda, mas que na prática, no caso de tons e surdos, não representa tantos prós ou contras. O que realmente apresentaria muita coisa contra, são aros mal feitos, pois vejo muita bateria equipada com aros de 2.3mm ou mesmo die-cast, que funcionariam bem melhor se usassem estes “arinhos” da Pearl Vision.

Pearl Vision VX. Primeiro modelo da série e o mais econômico deles, conta com 4 opções de acabamentos revestidos, são eles: Jet Black (com aros e canoas pretas), cor preto sólido e tradicional, já conhecido nas épocas de Pearl Export EX; Ivory, revestimento com tonalidade marfim (creme); RB Blue, revestimento azul com tonalidade média, puxando para o clássico azul royal e Metallic Orange, como o nome sugere, laranja metálica (todas as 3 com aros e canoas cromadas). Os tom-holders deste modelo são de catraca, bem parecidos com os resistentes e clássicos TH-88.

Pearl Vision VSX. Este modelo oferece as mesmas características do modelo VX, com apenas duas diferenças mais destacáveis. As suas 4 opções de acabamento são mais luxuosas e “chamativas”, menos discretas por assim dizer. São elas: Black Sparkle, cor preta brilhante ‘purpurinada’; Champagne Sparkle, tonalidade brilhante ‘purpurinada’, puxando entre o prata e níquel; Orange Sparkle, reluzente cor laranja, também ‘purpurinada’ e brilhante; Strata Gold, acabamento com o aspecto mais vintage, inspirado no lendário Black Oyster, porém misturando a tonalidade amarelo ouro e preto, particularmente pra mim, a cor mais legal de todas elas. Os tom-holders deste modelo são os TH-900, já com sistema Unilock. Tanto a Pearl VX quanto a VSX, possuem cascos em Birch & Basswood.

Pearl Vision VBX. O Kit VBX, como já explicado anteriormente, possui cascos 100% Birch. Como esta madeira possui belos veios, fibras e uma com uma bela textura, a Pearl pôde explorar ao máximo alguns acabamentos com fundo transparente, expondo ainda mais os belos veios e textura natural do Birch. Todos os acabamentos da VBX são Laqueados (em UV para os mais engenhosos), as cores são: Clear Birch, acabamento laqueado natural, transparecendo totalmente a bela tonalidade de cor original da madeira; Ruby Fade, uma mistura da cor vermelha na parte superior, puxando pro preto do meio pro fim do tambor, transparecendo veios da madeira; Black Ice, um belo laqueado preto, com fundo sólido e não transparente, lembrando um pouco o clássico Piano Black, porém não tão lustroso e “espelhado”; Orange Zest, belíssimo laqueado laranja, com o fundo mais sólido do que transparente, com um belíssimo brilho e textura de cor; Concord Fade, única que vem com aros e canoas pretas, esta tonalidade varia do roxo azulado ao preto na parte inferior do tambor. Esta cor a meu ver, é a cor mais instigante entre as opções de acabamento da VBX. Os Tom-Holders também são do modelo TH-900 Unilock.

Um pouco Sobre Madeiras e Cascos

Pearl Vision VSX ChampagnePara explicar um pouco sobre o conceito dos cascos Pearl, seguimos o raciocínio óbvio da física e da matemática, que é certo em números, porém pode variar conforme a madeira, pele, bordas, cola, afinação, ambiência, etc. Fisicamente falando, quanto mais fino o casco, mais grave e ressonante ele será, conforme a espessura aumenta, o casco ganha em volume, foco e definição, claro consideramos isso até uma espessura máxima aceitável, pois a partir dali a realidade é outra. A Pearl utiliza esse mix de espessuras para oferecer aos tambores menores, o maior corpo possível e ressonância possível, e para os tambores maiores que já possuem naturalmente muito corpo, que ganhem mais foco e definição nas notas, aumentando-se um pouco a sua espessura.

Atualmente quase todas as marcas conhecidas, e até as mais novas, oferecem kits intermediários 100% maple, birch, entre outras. É sempre importante ter em mente, e informar os nossos leitores que não há mágica. É claro que uma bateria ‘top de linha’, utilizando esta “mesma” madeira, custando até 5X mais, possui uma seleção de madeira ainda mais especial, obviamente o filé fica para os modelos top, e as madeiras não tão filés assim vão para os modelos mais baratos. Ainda bem que o mais importante, a maioria das marcas conseguem oferecer, que é dar um pouco do “gosto” do instrumento top aos usuários destes kits profissionais, porém fora do status de ‘top de linha’, oferecendo assim um pouco do belo timbre que uma batera top pode oferecer. O que não podemos cair no conto ou querer achar, é que uma Pearl Vision VBX Birch tenha o mesmo nível som, timbre e requinte de uma Master Custom Premium Birch BMP, ou uma Mapex ProM All Maple tenha o mesmo nível de som, madeira e timbre que uma Orion, pelo menos algumas das características mais notáveis destes modelos tão sonhados, felizmente estão presentes em baterias intermediárias da Pearl, Tama, Mapex, Sonor, Ludwig, etc, mesmo que em menor e coerente quantidade.

Os Nossos Kits

Transferindo isso tudo para o lado prático e palpável, vamos falar dos nossos kits e tentarmos assim achar o veredicto sobre eles.
Recebemos da importadora os seguintes kits: VX Ivory nas medidas 8x7”, 10x8”, 12x9”, 14x14” e 20x18”; VSX Champagne Sparkle 8x7”, 10x8”, 12x9”, 14x14” e 22x18”; VBX Black Ice 8x7”, 10x8”, 12x9”, 14x14”, 16x16”, 22x18”. Todos estes kits vieram acompanhados das ferragens 900 Series e caixa Pearl Sensitone. Notamos de cara, logo ao abrir a primeira caixa, o louvável esmero, carinho e preocupação que a Pearl possui com a sua embalagem, tudo muito bem embalado, confortavelmente protegido para desgastantes e longos dias de transporte. Todas as peças muito bem guardadas e contadas, não faltando parafuso pra nada, nem uma mísera arruela de parafuso, tudo está ali, prontinho para não faltar nada.

Acabamento Geral

VX Ivory. Esta cor meio creme e marfim, como o nome mesmo diz em inglês (ivory) é muito bonita. Sem dúvida uma cor que pode não ser a preferida da maioria das pessoas, porém será difícil achar alguém que torceria o nariz para ela. O revestimento é bonito, simples, e de cara nota-se que é extremamente resistente, de fácil limpeza e com uma beleza sutil, nada extravagante e longe de não ser elegante.

VSX Champagne Sparkle. Este revestimento é belíssimo, qualquer luz em cima dele já joga um brilho de ofuscar os olhos, muito bonito mesmo! Alguns acharão esta cor muito chamativa, mas quem gosta de algo menos ortodoxo, vai curtir muito, não só esta do nosso teste, mas toda a linha VSX. Estes revestimentos especiais, presentes não só na Pearl, mas em diversos modelos intermediários de marcas grandes, são uma beleza, dignos de acabamento de baterias top de linha.

VBX Black Ice. Este acabamento sim é àquilo que chamamos de “pretinho básico”, ou seja, longe de ser feio ou sem graça, o “pretinho básico” cai bem na maioria dos gostos. A Laqueação é bem feita e lisinha, claro levando-se em conta o valor e categoria dela, não tenho como exigir aqui um laqueado “a La” Pearl Reference ou Master Custom. Só achei estranho o fechamento da folha exterior, senti ali um espaço na vertical, de fora a fora, que nada mais é do que o fechamento da folha, um pouco saliente demais para um acabamento externo, porém nada demais, algo que ainda deixo de criticar, salvo a sua proposta e valor de mercado, mesmo assim já vi baterias na mesma categoria, com laqueações ainda melhores.

Tanto os tambores Basswood/Birch como os 100% Birch, são muito bem feitos e possuem o mesmo nível técnico, não ficando diferença na qualidade da construção dos cascos, e sim só a diferença no mix de madeiras. Não foi só promessa, de fato o sistemaSST da Pearl, que já é utilizado há muitos anos, mas não tão divulgado como agora, apresenta um casco extremamente bem colado, que até parece ser um casco de madeira maciça e não fatiado em folhas. As bordas dos três modelos, seguem o mesmo padrão dos modelos Taiwan e Japan, são muito bem cortadas em 45º em todos os tambores. As peles se assentam muito bem em um tambor com este nível de borda, acomodam as peles de maneira íntegra e confortável, sem dúvida algo imprescindível para que o tambor ao ser tocado, emita o verdadeiro som da madeira, não apenas da pele e baqueta. Os cascos dos três modelos, são inteiramente bonitos, por dentro e por fora (salvo o fechamento das folhas que poderia ser um pouco mais “sutil”), muito bem lixados e acabados.

As novas canoas dão um requinte extra e inédito ao instrumento, apresentando uma aparência de bateria não só profissional, mas requintada, não deixando dúvidas sobre a sua robustez, extrema simplicidade e praticidade. O sistema ISS acomoda muito bem os tambores, com segurança e um visual “clean”, mostrando um pouco mais do estilo clássico da última geração do modelo Export, porém renovado para esta nova era.

Tons e Surdos

Pearl Vision VSX ChampagneComo já vimos acima, o modelo VX vem com pele de filme único, a VSX e VBX filme duplo. Algo muito bom pelo menos para o nosso teste, pois assim conseguiremos traçar 3 paralelos distintos.

Nos modelos VX e VSX, os tons de 8, 10, 12 formam um belo trio, casam muito bem entre si. A pele de filme único deixa o som da VX, como um todo, mais aberto e ressonante, com mais harmônicos e “sobras”, algo que eu particularmente gosto muito nos tons menores e nem tanto nos maiores. Na VSX nota-se estas mesmas características da VX, porém com as peles duplas, o som fica com um pouco menos de “sobra”, mais pronto, definido, ganhando um pouco de grave e maciez, mas perdendo um pouco no volume. O timbre como um todo é muito bonito tanto com pele única ou dupla. O Surdo de ambos os modelos soaram com ótima definição, com um grave ainda mais macio no modelo VSX, sem sobras demasiadas, com um belo volume e presença, oferecendo aos tons, o ponto final ideal em uma virada. Ambos os modelos (VX e VSX) respondem muito bem em baixos e altos toques, se precisar de volume, têm, se precisar de dinâmica e controle, ela vai responder além do som de pele e baqueta, aqui realmente a folha de birch interna, assim como as outras espalhadas pelo casco, fazem bem o seu papel. Assim como na Tama Superstar já testada na edição 129, aqui o mix de madeira funciona de verdade, ouve-se claramente as suas respectivas características, o grave redondo, bonito e controlado do Basswood da Pearl, com as belas freqüências agudas e graves de um bom Birch. De cara, essa pequena mudança em relação à sua antecessora, nos apresentou um belo som de tambor, não desmerecendo a lendária Pearl Export, mas aqui já nestes dois modelos de menor custo entre as intermediárias, nota-se uma evolução no quesito timbre e volume.

No modelo VBX, por usar um casco todo em Birch, conseguimos notar mais claramente as características do Birch, ou seja, ótimos e cortantes agudos, um belo e definido grave e relativamente pouca freqüência média, o que dá uma “limpada” geral no som dos tambores, diminuindo ainda mais os eventuais overtones (ou harmônicos indesejáveis), e dando destaque para os harmônicos desejáveis e ressonância real do tambor. Os tons neste modelo soam de maneira brilhante, cortante, focada, com uma bela e clara resposta em todos os toques. O tom de 8 realmente pode ser afinado bem agudo (assim como na VX e VSX), que não irá soar velado e entupido, assim como pode ser afinado mais grave, trabalhando ‘versatilmente’ em diversas afinações. Ao tocar com a VBX, gostei muito de trabalhar com os tons de 8 e 10 num intervalo menor, afinados mais alto, com o tom de 12 puxado mais pro grave, com um intervalo maior do que o 8-10, deixando o setor grave do instrumento realmente “na cara”, pesado, definido, limpo, um treme terra geral do 12 ao 16. O tom de 12 funciona muito bem em afinações mais médias, e melhor ainda quando buscamos o seu grave, o surdo de 14, forma uma bela seção treme-terra junto com o 16, ambos os surdos bem graves, cheios, encorpado, sem muita sobra. Assim como destaquei em outro teste, o bumbo Tama como algo a ser batido, destaco os surdos Pearl também neste quesito, da Soundcheck à Masterworks, sempre conseguimos tirar um baita som de surdo, de maneira rápida e fácil.

Os três modelos como um todo são fáceis de afinar. Se você é um baterista iniciante, vai achar facilmente o seu som, se for mais engenhoso e experiente, vai pesquisar ainda mais, e duvido que não conseguirá achar um resultado satisfatório. Sobre as peles, todas elas funcionam muito bem, não são de primeiríssima linha, assim como quase todas as baterias nessa categoria, porém estão longe de deixar o som da bateria a desejar, mas sem dúvida, com peles escolhidas a dedo, por bateristas mais experientes que já têm o seu som definido, as três Pearl Vision “falarão” ainda mais.

Bumbo

Pearl Vision VBX Black IceBumbo é outra coisa muito positiva no mundo Pearl, da mais barata à mais cara, é difícil encontrar um som de bumbo “murcho”. Na Vision não é diferente, o cascão de 10mm oferece uma bela projeção e volume. Cada nota é como um tiro, certo, forte, definido, presente e o melhor, muito fácil de ser controlado, ou melhor, mal precisa ser controlado. Tanto com a pele fechada quanto aberta, microfonado ou não, ali está o som bem cortante, penetrante e forte. Mesmo com a pele fechada, consegue-se um ótimo e surpreendente controle da ressonância e dos harmônicos em geral (overtones ou não), com a pele furada, o som ganha em definição e kick, perdendo um pouco em grave e punch, mas ganhando acima de tudo, facilidade de se trabalhar mais tranquilamente em qualquer situação. Isto tanto para o bumbo VX de 20x18, quanto para os bumbos VSX e VBX 22x18. Claro, considerando que um bumbo de 20x18 possui naturalmente um som mais kickado e definido, um 22x18 mais grave, com mais volume e peso.

O canhãozinho 20x18 funciona ainda melhor com a pele sem furo, o grave vem no peito, não parece que estamos tocando em um bumbo de 20. Afinado mais alto, ele funciona muito bem pra quem busca uma sonoridade mais “jazz”. Ao se fazer um furo nesse bumbo de 20 e mesmo no 22, perde-se um pouco a graça, isso acusticamente falando, porém ao se microfonar a realidade é outra, e sem dúvida microfonado ele funciona muito bem e melhor para 90% das ocasiões, do que sem furo. Sinceramente não consegui achar uma considerável diferença entre os bumbos de 22x18 VBX e VSX. Eles soam muito iguais, no mesmo nível e qualidade de timbre, não cabendo aqui uma distinção entre prós e contras. Algo muito positivo pra quem pensa em pegar um kit VBX só por causa da madeira, e não pelo conjunto da obra. Sobre o abafamento destes bumbos, não sugiro nada além de uma pequena almofada, ou nem isso, algo bem pequeno mesmo, só pra não fazer o batedor do pedal ficar “rebotiando” a cada toque. Sinceramente eu teria muita dó em ter que abafar demais estes bumbos, porém para cada realidade há uma distinta necessidade. A base do bumbo para fixação dos tons, é bem parecida com o modelo antigo e clássico, porém com o design mais bonito, mais elegante, mantendo a mesma praticidade e principalmente, indiscutível segurança e estabilidade oferecida aos tons ali suportados. Há um ponto que eu achei negativo nestes bumbos, foram os seus pés telescópio. Não sei se foi algum erro de projeto, ou a minha ignorância, porém não consegui deixar os bumbos com a frente mais empinada. Eles ficam muito pra baixo, prejudicando assim o ajuste mais regular do pedal, o que tenho certeza, atrapalha muitos bateristas. Não levo isto como algo que possa decidir tão negativamente ao bom funcionamento do kit, porém a Pearl realmente pode oferecer um pé que pelo menos suba um pouco mais a frente do bumbo, ou que tenha mais uma posição de fixação, talvez um pouco mais reto ele já ficaria perfeito.

Caixa
A caixa Sensitone de 14x5,5 que acompanha os kits Vision, é também um fruto remodelado do já clássico modelo Sensitone. Esta caixa possui casco bem fino em aço, aros de chapa fina 1.6mm e 8 afinações. De fato julgo-a mais como uma Pearl Steel Shell remodelada e melhorada (que acompanhava os antigos modelos Export) do que uma Nova Sensitone. A sonoridade até remete certos pontos à Sensitone clássica, mas perde um pouco, no timbre e volume dos rimshots, principalmente pela falta de um aro de pelo menos 2.3mm, como o que acompanha nas tradicionais de Taiwan, que ouso dizer, serão as lendárias Ludwig Supraphonic do futuro. Do mesmo jeito que hoje em dia todo mundo venera uma Supraphonic, futuramente se a Pearl tirar de linha as Sensitones Clássicas, todo mundo começará a venerá-las do jeito que merecem.

O que a caixa do nosso teste tem de melhor em relação à original, é o automático, este sim é capaz de causar inveja a quase todos os concorrentes da mesma categoria. O automático se chama SR900 Duo Motion, que possibilidade trabalhar em duas posições, abrindo a esteira de maneira horizontal (como vem de fábrica), ou com uma fácil montagem, consegue-se adaptá-lo para que abra para fora, de maneira horizontal, algo realmente útil e muito bom, para quem pensa em fazer um upgrade nesta caixa, colocando um aro de madeira ou Die-Cast. O acionamento do automático é preciso, seguro e macio, fora o seu design que é muito acima de sua categoria, lindo mesmo! A sua sonoridade é muito bonita, com ótimo volume e uma sensibilidade surpreendente no som de esteira. O rimshot é bem cortante, aberto, sem muito corpo e com alguns overtones que podem incomodar, alguns bateristas, principalmente àqueles que gostam de um som mais “mumificado”, de qualquer forma o rimshot soa brilhante, cheio, explosivo e com boa definição. Aposto que o aro 2.3mm aqui, daria uma potencializada no corpo do rimshot e principalmente no volume e definição do sidestick (som de aro). Como um todo, esta caixa tem muito mais qualidades a oferecer do que críticas a se relevar, é sem dúvida um belo instrumento, que nada deixa a dever ao restante do kit, sendo uma ótima companhia para o bumbão de 20 ou 22 e aos doces e belos tons destes kits. Uma dica bacana off teste, que deixo para esta caixa, é colocar nesta caixa um par de aros de madeira maciça e bem dura, a mistura de um aro de madeira com uma caixa de metal, principalmente se for de aço, fica maravilhosa, quem experimenta ou ouve fica curioso e surpreendido, experimente!

Ferragens
Pearl Vision VBX Black IceTodas as ferragens que acompanham o kit, foram descritas acima, agora vamos falar um pouco mais sobre elas na prática. Em primeiro lugar, vale a pena ressaltar o título que elas receberam logo em sua estréia, abocanhando o M.I.P.A. 2007, como melhor kit de ferragens para bateria. Este prêmio é como um Oscar (dos instrumentos musicais), promovido pela Musikmesse, a maior feira de instrumentos musicais do mundo na Alemanha.

A Estante de Caixa S900 é leve, bonita, com pernas duplas, belos e firmes pés de borracha. Ela proporciona à caixa do kit e a qualquer outra, um bom conforto e estabilidade para medidas entre 10 a 14”. O seu design é belíssimo, lembra o desenho dos modelos mais top da marca, como S1000 e S2000, porém com a simplicidade e praticidade de uma estante mais econômica. A borboleta que regula a angulação da parte superior da caixa é excelente, muito fácil de ser acionada e regulada, nunca senti tanto conforto ao regular uma caixa em uma estante de um kit nesta categoria.

O Pedal P900, é belíssimo em seu design e não fica só na beleza. O batedor foi remodelado, possui 2 faces, feltro e plástico. O seu calcanhar tem o mesmo ajuste dos PowerShifter P1000 e P2000 Eliminator, com 3 possibilidades de ajuste da inclinação da sapata, possibilitando assim, três diferentes ajustes de acionamento, light, normal e heavy. O pedal é macio, com boa resposta e real possibilidade de se trabalhar muito bem, tanto mais duro ou macio, funcionando tranquilamente pra todo mundo, sem deixar quem toca leve ou pesado, na mão. A sapata não possui muitas ranhuras, o que a torna mais lisa, facilitando assim para quem toca muito com técnicas de deslizamento do pé sobre o pedal. Acertaram em cheio neste pedal, deixando o antigo P100 no chinelo.

As Estantes de prato Reta C900 e Girafa BC900, são lindas em seu acabamento e detalhes, não ficando por menos a sua robustez e estabilidade. Ambas possuem 2 estágios de altura, as pernas abrem muito bem, funcionando perfeitamente para quem for agregar à ela algum tambor avulso, extensores, etc. As memórias e as borboletas de travamento são lindas, dão um aspecto de estante Top. A parte de encaixe do prato é muito confortável e segura, as novas borboletas são bem simples, e efetivas, protegem bem os pratos, assim como os seus feltros e claro, o destaque principal vai para a parte de cima das estantes, o belíssimo e novo sistema Unilock, com borboleta independente, que agrega beleza e praticidade no ajuste dos pratos. A estante Girafa também é híbrida, ou seja, funciona como reta ou girafa, ao fechar ela se posiciona como uma reta, o que facilita bastante o transporte e montagem.

A Máquina de Hihat H900, acompanha o excelente nível geral das ferragens. As pernas são duplas e móveis, ajustando-se facilmente para trabalhar com qualquer tipo de pedal duplo, sem ficar esbarrando ou apanhando para tocar o segundo pedal. A sapata não possui base fixa, mas ali está novamente a bela e ótima sapata. O ajuste de tensão permite acertarmos o peso da pisada em diversas tensões. A presilha de hihat é simples, funciona bem, sem pontos a se destacar ou criticar. Mais uma vez a memória da regulagem de altura oferece a esta ferragem um belíssimo aspecto top. Como um todo ela funciona muito bem, leve, rápida, silenciosa, é bem estável, não balança à toa e sem dúvidas irá responder muito bem para todos os gostos e desgostos. Em se tratando de uma máquina de hihat para acompanhar um kit intermediário, temos aqui algo que cumpre muito bem o seu papel e até faz uma “hora extra” no quesito beleza.

Conclusão

Uma renovação na categoria intermediária da Pearl, já se fazia necessário há alguns anos. Jamais podemos desvalorizar o sucesso e competência de sua antecessora, a Export, ainda mais por ser a bateria mais vendida de todos os tempos, com mais de dois milhões de unidades vendidas até hoje. Mas de fato esta renovação chegou em boa hora, e o mais legal e importante, chegou com algo que faz a diferença e não chega pra somar, mas sim pra retomar o pedaço da sua pizza, que era bem grande há 10, 15 anos atrás e que ultimamente estava sendo devorada pela concorrência. Eu acredito que a partir de agora, os concorrentes deverão estar com os olhos colados na Pearl Vision, primeiro pelo potencial de produto que ela é (seja ela VX, VSX, VBX ou VMX), assim como ficar de olho no potencial do que a nova fábrica da Pearl na China poderá oferecer agora e no futuro.

Parabéns à Pearl pela nova fábrica, e acima da fábrica, parabéns pela série Vision, que cumpre muito bem o seu papel de retomar a sua grande fatia entre as baterias intermediárias profissionais. Enquanto a você, nosso amigo leitor, se ainda estiver com dúvida no que comprar, entre os três modelos citados aqui, escolha em primeiro lugar, a que cabe no seu bolso e em segundo lugar a que você achar mais bonita, pois escolher qualquer uma delas, apenas focando só na VBX, achando que ela é muito superior pela madeira, é um engano. Fique tranqüilo para escolher a sua Vision por outro motivo que não seja som, pois de fato todas elas lhe oferecerão o máximo neste quesito, sendo ela VX, VSX ou VBX.

Para a felicidade de todos nós, independente de gosto pessoal, de preferir essa ou àquela marca, ganhamos mais uma belíssima opção de escolha, que vem somar para o nosso lado de baterista e amante dos tambores, não apenas somando para o lado comercial, como acontece com muitos fabricantes genéricos, que focam apenas no preço, faturamento e lucro, com o produto sendo um mero detalhe, sem a mínima ideologia ou pensamento no futuro de sua marca. Parabéns à Pearl mais uma vez e Parabéns com “P” maiúsculo para todas as marcas de vanguarda, que lutam e batalham pela ideologia do seu nome e da posteridade e respeito de sua marca, proporcionando para nós instrumentos como este!

Ouça e Escreva - Tiger Bill Meligari

Aprender a escrever suas próprias partituras é um hábito que devemos desenvolver, não importando se você é um baterista em atividade ou apenas um iniciante.

Quer você toque com a mesma banda toda noite ou como um freelancer (tocar com várias bandas), há muitos benefícios em escrever suas próprias partituras. A maioria das partituras escritas para bateria são muito "pobres". Elas geralmente oferecem nada mais do que alguns acentos que você deve fazer junto com a banda. E as partituras que mostram os ritmos e os fills, geralmente estão incorretas. Por estas razões, se eles te entregam uma partitura ou não, você deve aprender a escrever as suas.

A Partitura Caseira

Suponha que você tenha uma nova música para trabalhar. Se você receber a partitura dela, use-a como uma base para criar a sua. Se não receber, você pode escrever uma. Primeiro faça um esboço da música toda num papel em branco. Se houver uma "intro", inclua-a no papel, mas não coloque nenhuma nota ainda. Depois inclua as outras partes da música. Faça uma anotação acima de cada seção da música, por exemplo, verso, chorus, ponte, fill, etc. Anote também, as seções onde haverá solos ou entrada de um cantor. Uma vez que você acabou o esboço da música toda, é hora de adicionar os detalhes.

Se você tem ensaiado com algumas bandas, deve ter notado que eles servem para fazer a checagem e alguma alteração da música, se for necessário. Serão adicionados alguns elementos e substituídos outros até que a banda resolva que o arranjo está pronto. O mesmo serve para sua parte. A música deve te dar uma idéia de qual groove você vai usar, mas o groove exato é algo que você vai experimentar e descobrir com a banda toda. É aí que entra sua percepção. Você deve ouvir cuidadosamente o que os outros músicos estão tocando e tentar encaixar seu padrão rítmico na música.

Neste ponto, sua partitura deve consistir de uma ou mais folhas com compassos vazios, e apenas algumas anotações acima de cada seção identificando-as como Intro, Verso, Solo, Ponte, etc. Você deve marcar também o andamento e o estilo a ser tocado (funk, rock, samba, etc.). Agora vem a melhor parte.

Preste Atenção ao Ritmo

Da primeira vez que você tocar a música, preste atenção ao contrabaixo. Se não houver um baixista, preste atenção na "linha de baixo" (mão esquerda) do piano/teclado. Se o tecladista não está fazendo a linha de baixo, saia da banda. (Estou parcialmente brincando aqui). Uma banda sem baixo é uma banda sem coração. Ok, vamos assumir que sua banda tenha um baixista. Você e o baixista têm que completar um ao outro, não competir um com o outro. O baterista deve seguir o padrão rítmico do baixista e vice-versa. Não exatamente nota por nota, mas próximo a isso. Isso dá ao resto da banda uma base sólida. O próximo membro da banda que você deve ouvir, é o tecladista. Se não houver um tecladista ouça o guitarrista. Seu padrão rítmico não deve conflitar com o padrão do guitarrista. Se a sua banda inclui um percussionista, você também deve prestar atenção ao que ele está tocando. Uma vez que você definiu o padrão rítmico, escreva-o na sua partitura. O fator "ouvir" é muito importante. Há muitos bateristas que tocam bem sozinhos, mas soam horríveis acompanhando uma banda. É porque eles não ouvem ninguém na banda além deles mesmos. Você pode ser o maior solista de todos os tempos, mas para soar bem com uma banda você deve se tornar parte desta banda. Ouça cuidadosamente o que os outros membros da banda estão tocando e complete cada um deles.

Uma vez que você definiu os padrões rítmicos, você pode se concentrar nos acentos que deve fazer junto com a banda. Com certeza você não vai decorar todos eles. Então anote-os na partitura.

Agora, sua partitura deve conter o seguinte:

  1. a indicação do andamento.
  2. o estilo de música a ser tocado (jazz, rock, etc.).
  3. o esboço da partitura toda dividida em compassos.
  4. seções musicais com suas respectivas marcações (verso, solo, fill, etc.).
  5. o padrão rítmico escrito em detalhes.
  6. todos os acentos que você fará com a banda.

Se a música tem uma linha de voz, você poderá marcar algumas das principais palavras da letra. Também, (a menos que infelizmente você esteja numa banda em que você tenha que tocar exatamente os mesmos fills, exatamente nos mesmos lugares) não escreva os fills, use somente a palavra FILL e deixe-os fluir de acordo com o momento.

Quando escrever sua partitura, esteja certo que ela está compreensível e legível a uma certa distância. Não inclua codas e sinais de repetição complicados demais, a ponto de fazer você se perder. É mais interessante escrever uma partitura um pouco longa e fácil de seguir do que uma curta e fácil de se perder.

Uma vez que você tenha várias destas partituras "caseiras", procure fazer um arquivo pessoal. E não se esqueça de ter uma cópia de cada uma em caso de perda.

Se você acha que ler uma partitura num show não é uma atitude profissional, você tem duas escolhas: memorize todas as músicas que for tocar ou coloque a partitura numa posição que o público não possa vê-la.

Mesmo que você não tenha a intenção de usar as partituras nos shows, eu recomendo que você as transcreva assim mesmo como um meio de treinar sua percepção e as use nos ensaios pra verificar se estão certas. As partituras ajudam a visualização da estrutura musical como um todo. E lembre-se ouvir é um dever!

Usando o metrônomo - Joe Morello

Eu acho importante usar o metrônomo quando praticar, mas devemos prestar atenção no que o metrônomo pode fazer e no que ele não pode.

Um metrônomo vai te ajudar a estar ritmicamente apurado; ele não vai ajudar você a swingar. O metrônomo pode ser usado para medir seu desenvolvimento, ele não pode ser encarado como um inimigo.

O metrônomo é útil para nos mostrar, precisamente, o espaço existente entre as notas e manter o andamento. Ele não vai diminuir o andamento quando você toca notas rápidas; e não vai acelerar quando você toca notas lentas; ele não vai mudar o pulso quando você passa de colcheias para tercinas para semicolcheias. Ele pode ser muito valioso para aprendermos a relação rítmica entre as notas e os grupos de notas (células rítmicas). Ele também vai preparar você para tocar com um "click", numa gravação em estúdio, por exemplo.

O metrônomo não vai te ensinar a swingar. Isto tem que ser feito com feeling, e o metrônomo não têm feeling, ele é uma máquina. Porém, não tenha medo do metrônomo. Foi criado um mito sobre ele que diz que se você estudar com metrônomo você tocará de uma maneira mecânica. Isso não é verdade. Apenas use-o como um guia, não deixe ele se tornar mais importante do que ele realmente é.

Uma maneira de usa-lo como guia é medindo seu progresso através dele. Uma vez que sua proficiência aumenta, você pode trabalhar em tempos mais rápidos. Psicologicamente, conseguir 'enxergar' seu progresso é muito útil. Mas não se envolva numa disputa de velocidade com o metrônomo. Quando você se esquece de ser musical e pensa apenas na velocidade, você está afetando o propósito da música. Estar apto a tocar semicolcheias com o metrônomo marcando 270 não quer dizer que você possa ser musical.

Eu sugiro que você comece lento todos os exercícios que você fizer. Esteja certo de que você está totalmente relaxado. Depois que seus músculos estiverem aquecidos, você pode, gradativamente, aumentar o andamento. Se, em algum ponto, você começar a sentir tensão muscular, PARE. Reduza um pouco o andamento e trabalhe num ponto em que você esteja totalmente relaxado. Isto é o que eventualmente vai desenvolver sua velocidade.

Todos nós temos dias em que não parecemos estar aptos a tocar bem. Talvez ontem você conseguiu tocar certo exercício com o metrônomo marcando 160, mas hoje você sente uma tensão se tentar passar de 148. Tudo bem. Comece com 148. Tocar forçado em 160 não será uma boa idéia. Sua velocidade limite pode variar de um dia para outro, mas se você compara-la de semana a semana, poderá ver um certo desenvolvimento.

Experimente usando o metrônomo de diversas formas. Você pode começar com o metrônomo marcando todos os tempos do compasso. Mas depois que dominar isso, tente coloca-lo para marcar somente o primeiro tempo de cada compasso.

Clique aqui para fazer o download do metrônomo eletrônico.

Zildjian K Custom Session Series - Ricardo Goedert

Chega ao Brasil a linha de pratos K Custom Session. Essa linha de pratos foi desenvolvida pelo grande e lendário Steve Gadd. Nesse processo ele conseguiu retratar e deixar em nossas mãos todo o seu bom gosto e requinte musical, podemos ter agora no nosso kit um pouco da sonoridade do grande mestre ‘Steve God’.

K CUSTOM SESSION CRASH 16”

Esse prato tem uma espessura thin (fino), tem um som muito macio, fofo, com um bom volume, apresenta um timbre médio (nem tão grave, muito menos agudo). É um prato de extrema versatilidade, tem um decay médio, se encaixando facilmente em ritmos como Samba, Jazz, Latino, Pop e até um Rock. Eu mesmo particularmente incorporei esse prato ao meu kit há cerca de um ano, e eu não alivio, solto a mão, claro que, respeitando a sua espessura e tendo bons cuidados com o mesmo. Esse é daqueles pratos que quando se coloca no kit e começa a tocar, dá vontade de virar a noite tirando belos sons com ele.

O acabamento do prato é tradicional (fosco), seguindo o padrão dos pratos K Custom Dark, só que mais fino e macio.

Preço médio: R$ 890,00

K CUSTOM SESSION CRASH 18"

O prato de 18” soou de maneira mais focada, obtive com ele um decay menor, mas extremamente macio e definido. Esse prato projeta um som mais grave, dark, mas longe de ser “sujo”, não é um prato para se tocar ritmos pesados, ele não vai responder a altura, é um som especial para quem quer menos volume e ‘sobra’ num prato de espessura maior, obtendo assim um grave mais profundo (obtido facilmente nos crashes de 18” e 19”), mas tendo todo o controle e dinâmica de um prato de 16”.

Tocando com esse prato, consegue-se graves profundos, mas sem perder um timbre limpo e especial, o grave não embola, não é sujo, é realmente muito diferente. O acabamento segue o mesmo padrão dark e tradicional do 16” Session.

Preço médio: R$ 990,00

K CUSTOM SESSION RIDE 18"

Seguindo uma linha diferente dos pratos de ataque, esse ride tem o acabamento brilhante, com um lindo martelamento e uma cúpula bem saliente.

A espessura é média, projetando um som de condução médio grave, porém brilhante, bem definido e limpo. É um ride de 18” com som de ride mesmo, não de um crash-ride ou um ride grave e sem definição. É incrível o volume e definição da cúpula desse prato, ela vem com uma ótima projeção, bonita, definida e cortante. Muitos rides de 22” não tem uma cúpula assim, realmente foi um destaque muito bom.

A condução no corpo também é de respeito, mantendo um ping médio-grave bem brilhante e cristalino, ele não vai abrindo com um som de crash (como era de se esperar em um prato de 18), apesar do ‘crasheamento’ funcionar perfeitamente, é um ride delicioso para se tocar. Acentuando ele responde muito bem, conduzindo no corpo tem uma bela definição e a cúpula como eu disse acima, é de responsa. Esse prato é excelente para se fazer aquele sonzinho esperto com os amigos, em um pequeno bar, onde há a necessidade de um controle de dinâmica muito maior.

Preço médio: R$ 1.100,00

K CUSTOM SESSION HIHATs 14”

Aqui, encontramos um hihat completamente fora de todos os padrões comuns do mercado, o mestre Steve Gadd realmente chegou com um conceito muito inovador para esse instrumento.

O prato de cima (top), é ligeiramente menor, e com um peso médio. Já o prato de baixo (bottom) é pouca coisa maior e mais leve.

O Martelamento também é diferente, o prato bottom é liso, sem nenhum tipo de martelamento, parece um espelho, lindo! Já o prato top é usinado (listras) e com um martelamento em bolas mais profundas e razoavelmente grandes.

O resultado de toda essa pesquisa foi realmente um hihat único, não só por ser diferente nas medidas, mas também no som. Ele é extremamente limpo, tem um som cristalino, brilhante, mas ao mesmo tempo mantém aquele espírito de prato dark, originalmente encontrado nas obras do seu criador. Esse chimbal (hihat) tem uma condução médio-grave, com um brilho muito bonito, um volume razoavelmente controlado e alto nível de dinâmica. A pisada (chick), tem um bom volume, também muito limpo e sequinho, ele aberto não fala falar como um Z Custom, afinal não é um prato para se tirar grandes volumes, mesmo assim responde cheio e com boa presença.

Preço médio: R$ 1.500,00

Dou os meus parabéns para a o lendário Steve Gadd e ao Zildjian Team, pelo brilhante trabalho mostrado com esses pratos. E o mais legal, são pratos que criam uma identidade própria e única para quem os adquirir.

Importadora: www.pridemusic.com.br
Sites: www.zildjian.com.br / www.zildjian.com